
FOTO: GETTY IMAGES
O QUE É A TERAPIA FLORAL?
O
que é
A terapia floral foi desenvolvida pelo médico
inglês Dr. Edward Bach (1886-1936). Trata-se de um sistema de cura através de
remédios que contêm apenas a concentração energética das flores, que atuará
diretamente nos corpos sutis das pessoas, onde estão as raízes da maioria das
doenças.
É um sistema de cura baseado nos princípios da simplicidade, da busca pela real
causa das enfermidades, no desenvolvimento das virtudes opostas aos defeitos
que contrariam os propósitos da Alma e no princípio do Amor como sendo a
Unidade Criadora de todas as coisas.
Os remédios florais não contêm princípios ativos como os alopáticos, não são
tóxicos e não possuem riscos na interação medicamentosa, de maneira que podem
ser utilizados por qualquer pessoa, profissionais e leigos.
Quando se referia à essência sutil das flores, o médico estava dizendo que as
flores são fontes de concentração energética, ou seja, campos eletromagnéticos
que podiam ser facilmente assimilados e memorizados na estrutura da água.
Origem
do nome
No dicionário, “floral” significa tudo aquilo que
concerne a flor ou que contém apenas flores. O termo “florais de Bach” foi
criado para fazer referência aos remédios florais desenvolvidos pelo médico
britânico Edward Bach (1886-1936) a partir de pesquisas com flores.
“Essências florais” e “sistema floral” são termos
que também fazem referência aos remédios que contêm a essência sutil das
flores, sistematizado pelo Dr. Bach como modelo de cura.
Atualmente, existem vários sistemas florais
desenvolvidos por outros pesquisadores que seguiram a filosofia do sistema
floral de Bach. O termo “florais” faz referência aos remédios provenientes de
todo e qualquer sistema floral já desenvolvido.
Criação
INTUIÇÃO Foi
através da sua sensibilidade, observação e intuição afloradas que Edward Bach
sempre buscou um sistema de cura sutil.
VIVÊNCIAS PESSOAIS Observando o comportamento dos pacientes,
amigos de trabalho e depois vivenciando a própria doença severa seguida da
autocura, Bach descobriu que as doenças não estão no corpo e passou a investir
mais ainda seus esforços em descobrir um sistema de cura para a mente e o
espírito.
INSPIRAÇÃO Inspirado
em Hipócrates, Paracelso e Hahnemann, Bach teria partido da premissa de que
“Não existem doenças, existem doentes”, e incorporou essa ideia em seus
princípios e buscas.
PESQUISAS Após
ter conhecido a homeopatia de Hahnemann, Bach desenvolveu diversas pesquisas na
área de bacteriologia, onde descobriu vacinas naturais usando a técnica da
homeopatia e que teriam dado a base para descobrir o sistema floral.
MÉTODO Após
a descoberta das vacinas, Bach intuiu que haveria ainda outro método que
atuasse por vias diretas influenciando os níveis mais sutis: o sistema de
energia que é o homem.
O CAMPO Certo
de que a natureza teria os remédios energéticos de que procurava, Dr. Bach
teria partido para o campo onde permaneceu em contato com as flores durante
quatro anos desenvolvendo métodos simples de captar as energias que elas
concentravam.
EXPERIMENTAÇÃO Com
os remédios florais prontos, Bach retornou à civilização para testar sua
eficácia. A partir de então a terapia floral ganharia reconhecimento e
aprovação.
ENSINAMENTOS Satisfeito
com as realizações da terapia floral, Bach transmite seus ensinamentos deixando
escritos simples e seus assistentes, Nora Weeks, Victor Bullen e Mary Tabor,
encarregados de continuar seu trabalho.
Histórico
CRIADOR O
médico britânico Edward Bach foi quem descobriu e sistematizou o uso dos
remédios florais, pensando-o como um método de cura simples que pudesse ser
acessível a toda e qualquer pessoa. Dr. Bach nasceu em 1886 em Moseley, na
Inglaterra.
Aos 16 anos finalizou o colégio básico e foi
trabalhar na empresa de fundição de cobre de sua família. Com 17 anos,
alistou-se no Corpo de Cavalaria deWorcestershire e ficou inconformado com os
tratamentos paliativos de assistência médica prestada aos seus colegas.
Ele era um jovem inquieto que não se conformava com
o fato de não haver cura para determinadas enfermidades e acreditava que
existiria algum meio mais eficaz de curá-las. Aos 20 anos, decidiu ingressar na
Faculdade de Medicina na Universidade de Birmingham, concluindo residência
médica em 1912.
Edward Bach vinha de família rica e, embora não
precisasse, gostava de trabalhar e ajudou o pai a pagar sua faculdade de
medicina. Ele dizia que o trabalho na casa de fundição e na Cavalaria de
Worcestershire tinha sido muito importante para que conhecesse melhor o
comportamento das pessoas, o que contribuiu muito para desenvolver suas
pesquisas futuras com os remédios florais.
PRIMEIRA GRANDE GUERRA Durante a I Guerra Mundial (1914-1918),
Edward Bach cuidou de 400 leitos de feridos no Hospital Universitário de
Birmingham. Nessa época, o médico estava doente, mas mesmo debilitado trabalhou
sem cessar. Em 1917, teve uma hemorragia intestinal grave e foi submetido a uma
cirurgia de urgência.
Diagnosticado com câncer e possível metástase, os
médicos deram-lhe apenas três meses de expectativa de vida. Também nessa época,
Bach se empenhava em descobrir uma vacina para curar doenças crônicas.
DETERMINAÇÃO E FÉ Mesmo
antes de ter alta do hospital, Bach acreditou que podia concluir suas
pesquisas. Abandonou o repouso no hospital e isolou-se em seu laboratório
trabalhando dia e noite.
Passado pouco tempo, Bach estava curado de uma
doença que segundo a medicina não teria cura, o que deixou os seus colegas
médicos espantados e surpresos. Durante seu isolamento devido à doença, Dr.
Bach concentrou esforços refletindo sobre a cura e não sobre a doença,
vivenciando a importância do equilíbrio emocional na sua autocura.
Nora Weeks, assistente direta de Dr. Bach, disse em
seu livro The Medical Discoveries of Edward Bach que pouco se sabe do que houve
com Bach quando ele se isolou, mas que certamente a cura provinha do fato dele
ter vivenciado a vontade de cumprir com os propósitos de sua Alma.
As paixões de Bach eram a pesquisa e a descoberta
da cura para doenças ditas incuráveis, e, quando ele teve o diagnóstico do
câncer, a cirurgia sem sucesso e a notícia de que não viveria mais que três
meses de vida, ele não tinha mais o que perder e então levantou-se para fazer a
única coisa que sua Alma desejava: a pesquisa. Foi um momento em que ele esteve
completamente conectado com os propósitos de sua alma. Ele estava feliz com o
que estava fazendo, o que teria feito com que a doença regredisse.
Quando Bach voltou de seu isolamento dizendo que
estava curado, ele anunciou aos seus amigos que estava ainda mais convicto de
que a doença advinha dos conflitos emocionais e mentais em desacordo com os
propósitos da Alma.
OS PRIMÓRDIOS DA TERAPIA FLORAL Em suas experiências trabalhando na Primeira
Guerra Mundial, e depois tentando entender o próprio câncer, Bach observou que
a forma como as pessoas reagiam diante das enfermidades influenciava no seu
agravamento ou cura. Percebeu também que um mesmo tratamento para a mesma
doença em pessoas distintas nem sempre era eficaz, e que os medicamentos
eficazes para algumas pessoas não surtiam efeitos em outras.
Dr. Bach percebeu, então, que pessoas com
temperamento emocional similar melhoram com o mesmo tratamento. Assim, concluiu
que a índole das pessoas era mais importante do que o próprio corpo físico no
sucesso do tratamento.
CONTATO COM A HOMEOPATIA Em 1919, quando Bach estava recuperado,
voltou a trabalhar e ingressou no Hospital Homeopático de Londres, onde se
aproximou da homeopatia, identificando semelhanças com suas próprias ideias e
observações. Passou a estudar com profundidade as obras de Samuel Hahnemann
(1755-1843), conhecido como o pai da homeopatia.
NOSÓDIOS HOMEOPÁTICOS Inspirado em Hahnemann, Bach decidiu usar a
técnica da homeopatia em suas vacinas criando um medicamento oral feito a
partir de bactérias da flora intestinal (conhecida como nosódios homeopáticos),
que foi de grande aceitação da medicina inglesa.
A DESCOBERTA DOS REMÉDIOS FLORAIS Em 1929, quando Dr. Bach estava com 43 anos e
no auge de sua carreira, respeitado por alopatas e homeopatas, decidiu
recolher-se no campo para pesquisar remédios na natureza.
Permaneceu no campo durante quatro anos, de 1930 a
1934, descobrindo 38 remédios produzidos a partir da sutileza das flores. Em
1934, Dr. Bach deixou o campo e retornou à civilização para testar a eficácia
de seus remédios florais.
Satisfeito com os resultados, encerrou sua missão
em 1936 deixando para humanidade um sistema de cura simples e acessível a todas
as pessoas que queiram se curar. Ele faleceu dormindo em sono profundo, de
parada cardiorrespiratória, poucas semanas após ter anunciado aos seus amigos:
“Minha tarefa está cumprida, minha missão neste mundo está terminada”.
SUCESSORES Nora
Weeks (1896-1978) e Victor Bullen (1887-1975), assistentes do Dr. Bach,
continuaram seu trabalho com os florais no Bach Centre em Mount Vernon, onde
foram produzidos os remédios florais de Bach até 1991. A partir dessa data, o
Bach Center não conseguia mais atender a grande demanda e procura pelos
remédios florais, que passaram a ser produzidos por outra empresa, e o Bach
Centre passou a se ocupar da área educativa acerca dos florais de Bach e sua
filosofia.
FLORAIS NO MUNDO Por
volta das décadas de 1970 e 80, cresceu um movimento mundial disperso de
terapeutas naturistas e pessoas em busca de saúde, visto que a medicina estava
em crise e fracassada (por ser focada no quadro sintomatológico das doenças e
suas intervenções focadas apenas no alívio superficial dos sintomas, não
obtendo sucesso na erradicação das doenças). Foi crescendo gradativamente o
número de pessoas interessadas em práticas “alternativas” de saúde, formando
grupos de pesquisadores e sindicatos de terapeutas naturistas.
A terapia floral de Bach ficou conhecida
mundialmente com essa movimentação de terapeutas que se deu de maneira
dispersa. Surgiram diversos sistemas florais baseados no de Bach, um dos
pioneiros foram os florais californianos desenvolvidos por Richard Katz e
Patricia Kaminski.
BRASIL Em
1989, surgiram no Brasil movimentos de terapeutas florais em busca de
experiências com os florais de Bach e também de pesquisadores à procura de
novas essências tiradas da natureza. Desde essa época os pesquisadores
brasileiros têm inovado e aprimorado a terapia floral, como é o caso de Breno
Marques da Silva, pesquisador dos Florais de Minas, que desenvolveu as
essências florais combinadas com tinturas fitoterápicas, uma composição que
atua ao mesmo tempo no corpo físico e energético do homem.
OMS Aprovados
pela OMS (Organização Mundial de Saúde) desde 1956, atualmente os florais são
reconhecidos por cerca de 60 países. Os remédios florais são considerados
instrumentos de tratamento natural, cura sutil, vibracional, profunda e suave.
Atualidade
Seguindo os ensinamentos de Dr. Bach, pesquisadores
de diversas regiões do mundo começaram a pesquisar e descobrir outros remédios
florais de flores diversas. Atualmente, há duas grandes produtoras dos florais
de Bach: o Bach Centre, com o Original Bach Flower Remedies, e a Healing Herbs.
Existem inúmeros sistemas florais que concentram
suas pesquisas com flores regionais, tais como: Florais da Califórnia, Florais
da Austrália, Florais Brasileiros, Florais de Saint Germain, Essências Florais
Filhas de Gaia, Florais da Amazônia, Florais de Minas, Florais do Alaska,
Florais do Deserto, dentre tantos outros sistemas que vêm surgindo.
Hoje o método da extração de essências florais
ensinado por Dr. Bach é também utilizado para extrair essências de outras
formas de vida, tais como: mar, lagos, rochas e cristais. A terapia floral está
ganhando espaço e fazendo sucesso também nos tratamentos veterinários.
Há sistemas inovadores, como os Florais de Minas,
que combinaram essências florais com tinturas fitoterápicas, otimizando os
efeitos dos remédios em sinergia, uma vez que abrange o tratamento físico e
energético ao mesmo tempo.
Hoje se fabricam pomadas, cremes, loções, essências
ambientais e incensos com os florais. O Brasil é um dos países que mais
inovações traz para a terapia floral e está entre os que mais investem em
pesquisas com os florais.
Em grandes centros, existem nas farmácias e pontos
de vendas todos os sistemas florais do mundo e a própria diversidade de
sistemas florais brasileiros. O país é um dos que têm grande variedade de
sistemas florais em um mesmo território.
O sistema floral de Minas é o único que trouxe a
inovação de fabricar fitoflorais e fito-essências. Outro exemplo são os florais
Araretema, de Sandra Epstein, que inovou ao combinar aromaterapia e
cromoterapia nas essências florais.
Fundamentos
CONCEITO DE SAÚDE E DOENÇA DE BACH
Dr. Bach estudou uma nova forma de diagnóstico
focada nas causas reais das enfermidades, que, segundo ele, vêm do conflito
entre os propósitos da Alma e a personalidade encarnada em estado de
desarmonia. Para o médico britânico, a grande falha da medicina ortodoxa
estaria no fato de ela se preocupar com os efeitos e não com as causas das
enfermidades.
A medicina contribuiria, segundo Bach, para que os
males se espalhem ainda mais, uma vez que suprimem os sintomas (os sinais de
alerta do desequilíbrio), desviando a atenção das pessoas da verdadeira causa
de seus males. A medicina também não combateria as raízes do problema, por
tentar localizar a doença no corpo físico e, assim, concluindo que muitas delas
não têm cura, geraria medo e terror nas pessoas, um terror que jamais deveria
existir.
VERDADES FUNDAMENTAIS
Bach acreditava que só seria possível compreender a
natureza da doença se se reconhecesse o que ele chama de “Verdades
Fundamentais”.
São elas:
1. O homem é dotado de Alma que é seu Eu Real ou Eu
Superior; o corpo é apenas o templo terreno do Ser Divino que o habita; o corpo
é um ínfimo reflexo da Alma; e, Alma é imortal e centelha do Criador;
2. O homem é um Ser Divino com a missão de
aproveitar o máximo de conhecimentos e experiências ao longo da vida, a fim de
corrigir e erradicar seus defeitos, aperfeiçoando sua natureza divina; embora o
homem tenha sua consciência limitada pelo corpo físico, a Alma sabe exatamente
quais os caminhos mais adequados para atingir seus objetivos;
3. O que conhecemos como vida é apenas uma curta
passagem pela Terra, um breve instante de nossa existência evolutiva; nossos
corpos são apenas emprestados pra que possamos fazer pequenas viagens e compor
nossas “obras de arte” pela eternidade;
4. Enquanto a Alma e a personalidade se encontrarem
em harmonia, só haverá alegria, felicidade, paz e saúde. Mas, se a
personalidade se deixa desviar dos caminhos da Alma para satisfazer apenas
prazeres mundanos, os conflitos aparecem e são causas principais das enfermidades
e infelicidades;
5. Tudo o que existe é uma Unidade, cujo Criador é
o Amor; e, tudo aquilo de que temos consciência, que assume infinitas formas,
são todas manifestações do Amor. Por ser uma Unidade inseparável, qualquer ato
contra qualquer parte é um ato contra a Unidade.
DOIS ERROS BÁSICOS DO HOMEM
Edward Bach notaria dois erros básicos no
comportamento humano:
1. A dissociação entre Alma e personalidade, que
gera o conflito e o sofrimento;
2. Os atos de crueldade e a ausência de bons atos
para com os outros e consigo mesmo, ambos são atos contra a Unidade.
ALMA, PERSONALIDADE E UNIDADE
A inovação da visão de Bach está no enfoque
espiritual que ele traz para a prática da terapia floral. Para Bach, embora as
personalidades encarnadas mantenham sua individualidade, suas Almas pertencem a
um Todo maior e integrado, que é a Unidade Criadora.
A Unidade Criadora é puro Amor, dessa maneira o
propósito maior das Almas é o Amor. Qualquer ato que se distancie dos
princípios do Amor Criador, constitui ato contra a própria Alma e conta a
Unidade total, o que gera o conflito entre Alma e personalidade encarnada e,
consequentemente, externaliza na forma física de enfermidades (os sintomas que
a medicina ortodoxa encara como a doença). Portanto, para o Dr. Bach, as faltas
e falhas para com os propósitos de nossas Almas são as próprias doenças, e as
enfermidades são apenas os sinais que nos indicam o erro que estamos cometendo.
SOFRIMENTO COMO CAMINHO
Segundo Bach, a doença é benéfica e mostra o
caminho de volta à vontade divina da Alma. Através da compreensão dos erros e o
esforço para corrigi-los, o paciente conduziria sua personalidade rumo à
alegria, saúde e paz em concordância com os propósitos da Alma.
VIRTUDES OPOSTAS
Por entender que as enfermidades decorrem da
desarmonia espiritual (Alma x Personalidade), Dr. Bach propõe que os
tratamentos da medicina não só ofereçam suporte de recuperação física, mas
também utilizem remédios sutis que, através de vias físicas, atuem nos níveis
energéticos e espirituais, dando suporte para que a pessoa desenvolva as
virtudes opostas aos defeitos que ela comete contra sua própria Alma. Para
Bach, essa é a única maneira eficaz de erradicar as doenças em suas raízes.
SUTILEZA E PODER DAS FLORES
Dr. Bach, ao longo de sua vida, persistindo,
estudando e explorando a natureza, conseguiu encontrar o que queria na sutileza
das flores. Bach descobriu que as flores concentram energias curativas puras em
seu estado material.
Ele desenvolveu um método de transferir essas
energias para um veículo (os remédios florais), de maneira que não concentrasse
dosagens de princípios ativos e não tivesse risco de superdosagens e possíveis
efeitos colaterais.
Assim, os remédios florais concentram apenas as
energias puras das flores, semelhantes às virtudes que os homens precisam
desenvolver para combater seus defeitos e purificar-se gradativamente rumo à
perfeição da Alma.
SIMPLICIDADE E ACESSIBILIDADE
Desde o princípio, Dr. Bach desejava criar remédios
acessíveis a qualquer pessoa, e que elas, por si mesmas, tivessem a
possibilidade de buscar a autocura.
Em seu livro Cura-te a ti mesmo, Bach afirma que
sua intenção nunca foi sugerir que procurar profissionais de saúde é
desnecessário, mas sim a intenção de criar um guia que orientasse as pessoas
sofredoras a buscar em si mesmas a origem de seus desequilíbrios físicos,
emocionais e mentais.
Bach queria remédios tão simples que as mães
pudessem ter em suas casas para dar aos seus filhos. Ele alcançou seu objetivo
da simplicidade, e, ao mesmo tempo, com profundidade ao lidar com as causas da
dor e do sofrimento humano.
Os remédios florais não são tóxicos nem possuem
efeitos colaterais ou riscos por interações medicamentosas, apenas deixarão de
exercer os efeitos desejados caso sejam utilizados de maneira incorreta ou com
pouco conhecimento.
Bach deixou escritos simples sobre a terapia floral
para que tanto profissionais quanto pessoas leigas pudessem consultar e fazer
uso dos remédios florais. Não há impedimentos para que as pessoas tenham os
florais em casa e se automediquem, desde que observem as regras básicas
postuladas por Dr. Bach. Foi o que o médico disse em seu livro Os doze
remédios: “Todos os remédios são puros e inofensivos, e não são perigosos se
utilizados em demasiada quantidade ou frequência, embora apenas um mínimo seja
suficiente para atuar como dose.
Se um remédio não indicado para determinado caso
for utilizado, tampouco será prejudicial”. Um dos desejos de Bach era que todos
pudessem ter os florais em casa e serem “médicos de si mesmos”.
REGRAS BÁSICAS
Embora simples e acessível a qualquer pessoa, Dr.
Bach estabeleceu algumas regras básicas para a prescrição dos remédios florais
para seu uso consciente:
1. Buscar sempre as causas dos sintomas, pois os
florais atuam nas raízes;
2. Combinar o mínimo possível de essências florais,
recomendando não ultrapassar o máximo de seis essências em um mesmo frasco;
3. Hierarquizar as emoções em desequilíbrio focando
as principais que compõem o mesmo quadro;
4. Observação sensível e consciente de quem
prescreve a outras pessoas, não deixando que suas próprias convicções
influenciem o tratamento desejado pela Alma do outro;
5. No decorrer de um tratamento podem emergir novas
emoções em desarmonia, pois os remédios florais atuam indo das questões mais
superficiais/externalizadas às questões mais profundas/inconscientes,
trazendo-as para a consciência gradativamente.
Na
prática
COLHEITA DAS FLORES
A colheita é realizada por volta das 8h para
aproveitar os raios solares; Se possível, são recolhidas flores de diversas
plantas do mesmo tipo; Usam-se pinças para colher as plantas e não ter contato
com as mãos.
PREPARAÇÃO DAS ESSÊNCIAS-MÃE
Método Solar (Sun Method) – As flores colhidas são
colocadas em uma cuba de cristal. Preenche-se a cuba até a borda com água
cristalina da fonte; a cuba deve ficar em contato direto com o sol durante três
horas e o dia não deve ter nuvens.
Método de Fervura (Boiling Method) – As flores são colocadas em um recipiente de
inox, vidro ou ágata. As flores são cobertas com água pura da fonte e deixadas
em fervura por 20 a 30 minutos.
Conservação – Em
ambos os métodos, após finalizado o processo, a essência-mãe deve ser coada e
colocada em frasco âmbar na proporção de 50% de essência-mãe e 50% de brandy
para conservação.
PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO-ESTOQUE
São usados frascos âmbar menores onde a proporção
deve ser de 240 partes de brandy para cada parte de essência mãe). As
essências-estoque tem prazo de validade indeterminado.
REPARAÇÃO DA ESSÊNCIA FLORAL PARA USO
Em frascos âmbar de 30 ml, adicionam-se 70% de água
mineral e 30% de conservante (brandy, vinagre ou glicerina); Para cada frasco
bastam apenas duas gotas de cada essência-estoque da composição; Se for
utilizada uma essência composta (um floral composto por mais de uma flor, como
o Rescue Remedy de Bach), normalmente colocam-se quatro gotas da
essência-estoque.
DOSAGEM
Dr. Bach dizia que apenas algumas gotas por dia em
um copo de água, leite, chás, sucos, entre outros, eram o suficiente;
Recomendava, porém, que, em casos urgentes, podiam ser administradas pequenas
doses (algumas gotas) em intervalos de poucos minutos até que se percebesse
melhora; Em casos graves, recomendava a administração das doses a cada 30
minutos até a melhora. E, em casos persistentes, a cada duas ou três horas;
Atualmente, em geral, as pessoas tomam quatro gotas, quatro vezes ao dia, em
casos simples.
Principais
nomes
BACH, Edward (1886-1936) – Foi um médico Inglês, pesquisador nas áreas
de bacteriologia, imunologia, patologia e saúde pública e homeopatia. Cocriador
dos nosódios homeopáticos (remédios homeopáticos feitos a partir de matéria
orgânica do corpo humano).
Após conhecer a homeopatia e desenvolver pesquisas
nessa área, teve a intuição de que na natureza encontraria remédios naturais
que pudessem tratar a origem das doenças que, para ele, eram os conflitos
emocionais e mentais. Estudando botânica e as flores, ele descobriu os remédios
florais e sistematizou a terapia floral.
Nora Weeks (1896-1978) – Era a mais devota assistente de Bach desde
1930, quando ele foi a campo pesquisar as flores. Weeks escreveu um livro sobre
sua vida pessoal intitulado The Medical Discoveries of Edward Bach. Pouco se
sabe sobre a biografia de Nora Weeks.
Victor Bullen (1887-1975) – Foi assistente de Bach antes de sua morte e
ficou encarregado, junto a Nora Weeks, de continuar o trabalho com os remédios
florais. Charles Edwin
Wheeler (1868-1946) – Nasceu na Austrália e faleceu na Inglaterra.
Era médico homeopata britânico, amigo do Dr. Bach. Moraram juntos e realizaram
pesquisas juntos em homeopatia. Auxiliou Bach em suas pesquisas com os florais
e colaborou também testando os florais de Bach em seus pacientes. Dr. Wheeler
escreveu os livros: Chronic disease – A working hypothesis e Introduction to
the principles and practice of Homeopathy.
Outras
visões
Céticos e médicos ortodoxos ainda criticam a
terapia floral argumentando que os florais possuem efeito placebo, uma vez que
não possuem princípios ativos dos extratos vegetais. Muitos dos pesquisadores
dos sistemas florais se distanciaram do princípio da acessibilidade do Dr.
Bach.
O médico gostaria que todos tivessem os remédios
florais em casa e que a terapia floral fosse um trabalho de doação. No entanto,
a terapia floral atualmente é uma terapia limitada àqueles que têm condições de
pagar pelo tratamento e adquirir as essências florais para uso pessoal, o que
contraria os princípios do Dr. Bach.
Há poucos textos e obras confiáveis sobre a terapia
floral.
Ramificações
Não existem ramificações ou escolas na terapia
floral. Existem pesquisadores independentes, distribuídos por diversas partes
do globo, todos baseando suas pesquisas nos princípios de Dr. Bach.
ESTADOS UNIDOS
Richard Katz e Patricia Kaminski – Desenvolvedores do Sistema Floral
Californiano, baseado nos princípios do Dr. Bach. Richard Katz e Patricia
Kaminski foram alguns dos primeiros pesquisadores a sair em busca de novas
essências florais na década de 1970, percorrendo por diversas regiões da
Califórnia até os dias atuais. Fundaram a Flower Essence Society (FES) no
início da década de 1980.
A FES é uma organização sem fins lucrativos,
voltada à pesquisa, educação e aos trabalhos sociais.
Cynthia Athina Kemp Scherer – Fundadora do Desert Alchemy, em 1983, no
Tucson, Arizona, e pesquisadora das Essências Florais do Deserto junto com sua
equipe.
Steve Johnson –
Pesquisador dos Florais do Alaska. Iniciou sua jornada de pesquisas em 1983 e
no prazo de oito anos desenvolveu as primeiras 72 essências. Em parceria com
Jane Bell (pesquisadora das Essências do Hawaii), é pioneiro na criação das
essências em sprays para harmonizar os ambientes.
Jane Bell –
Terapeuta floral e pesquisadora das Essências do Hawaii. Parceira de Steve
Johnson como coprodutora e pesquisadora das Essências do Alaska.
INGLATERRA
Julian Barnard –
Professor, escritor e fisioterapeuta apaixonado pela natureza e pelo Sistema
Floral de Bach. Estuda as obras de Dr. Bach e tem escrito extensivamente sobre
o médico e os usos de suas essências florais. Julian é um dos maiores
reprodutores e distribuidores dos remédios florais de Bach através da
Healingherbs, desde de 1988 quando foi fundada com essa finalidade.
AUSTRÁLIA
Ian White –
Naturopata há mais de 35 anos, desenvolvedor e pesquisador do sistema floral
Bush Essences (Florais Australianos). Há anos dedica-se a viagens por toda a
Austrália pesquisando inúmeras essências florais.
BRASIL
Breno Marques da Silva e Ednamara Batista
Vasconcelos e Marques – Fundadores e pesquisadores
dos Florais de Minas desde 1989. Juntos desenvolvem pesquisas inovadoras com
flores brasileiras da região de Minas Gerais, combinando novos medicamentos que
contêm ao mesmo tempo essências florais e tinturas fitoterápicas. Utilizam
modernos equipamentos laboratoriais para pesquisa sobre a eficácia dos remédios
desenvolvidos.
Joel Aleixo –
Pesquisador de essências florais brasileiras desde meados de 1990. Escritor e
palestrante com várias publicações sobre os florais brasileiros. Fundou a
primeira Escola de Alquimia do Brasil, destinada à especialização e formação de
terapeutas florais.
Maria Alice Campos Freire e Isabel Facchini Barsé – Pesquisadoras das essências florais da
Amazônia. Cocriadoras da ONG Centro Medicina da Floresta, em 1989, localizada
na Floresta Nacional do Purus, na Amazônia Brasileira.
Maria R. D. Grillo – Pesquisadora das Essências Florais Filhas
de Gaia. As essências florais são pesquisadas e produzidas em reservas
ecológicas do Brasil, como: Parque Estadual da Ilha do Cardoso; Pedra
Grande-Atibaia; Mata Atlântica dentro do Parque Estadual da Serra do Mar e
Serra da Mantiqueira; propriedades rurais particulares em Bragança Paulista,
Pedra Bela e Joanópolis, em São Paulo; Serra do Cipó, em Minas Gerais; Agreste
de Pernambuco, Paraíba, Santa Catarina e no litoral do Rio Grande do Norte e da
Paraíba.
Maria Grillo é fundadora do Instituto Mater Gaia
(IMGAIA), localizado em Penedo (RJ). Um dos grandes nomes da terapia floral no
Brasil, teve papel fundamental no desenvolvimento e evolução da terapia floral
no Brasil.
Neide Margonari –
Criou o sistema Florais de Saint Germain, composto por flores brasileiras. Em
1990, Margonari já havia pesquisado 81 essências florais.
Sandra Epstein – Pesquisadora
das Essências da Mata Atlântica (Araretema) desde o início da década de 1990.
Criadora das Aqua Ígneas, combinações de essências da Mata Atlântica com óleos
essenciais (aromaterapia) e cores (cromoterapia). Ministra cursos e palestras
no Brasil e Europa.
CANADÁ
Sabina Pettitt
– Pesquisadora dos Florais do Pacífico. Desenvolve essências florais e
marinhas. Fundou a Pacific Essences em 1983. Sabina trouxe um sistema floral
que se diferenciou por ter sido o primeiro a integrar sabedorias da medicina
tradicional chinesa e da cura prânica na descrição dos efeitos das essências
florais e marinhas do Pacífico.
HOLANDA
Bram e Miep Zaalberg – Casal fundador das Flower Essences of the
Netherlands (Essências Florais da Holanda), que iniciou suas pesquisas em 1979.
Principais
obras
Heal Thyself Obra
de Edward Bach que traz com simplicidade e profundidade, ao mesmo tempo, seu
entendimento sobre o comportamento humano (Alma e personalidade), princípios
fundamentais da vida, conceitos de saúde e doença, dor e sofrimento e processo
de autocura.
The essential writings of dr. Edward Bach Reúne os principais textos que Edward Bach
escreveu sobre a terapia floral (Ebury Publishing, 2011). Os remédios florais
do Dr. Bach Publicação em português da principal obra de Dr. Edward Bach, Heal
Thyself e os 38
Remédios Florais de Bach (Pensamento, 2006). Essa material inclui
ainda a obra Cura-te a ti mesmo.
A terapia floral –
Escritos selecionados de Edward Bach Publicação em português dos principais
textos escritos por Edward Bach sobre a terapia floral (Ground, 1991).
Terapia floral do Dr. Bach – Teoria e prática Publicação em português da
obra de Mechthild Scheffer. A obra explora com mais detalhes como as essências
atuam na prática, traz relatos de experiências no tratamento e um questionário
de autodeterminação para compor a combinação de essências mais adequada ao
leitor (Pensamento, 1997).
Experiências com a terapia floral do Dr. Bach Traz relatos das experiências com o uso da
terapia floral ao longo de três anos na Alemanha, Áustria e Suíça. O texto
Mechthild Scheffer tem como objetivo compartilhar as experiências valiosas de
diversos profissionais colaboradores.
Repertório dos remédios florais de Dr. Bach Obra de F.J. Wheeler que traz o repertório
dos 38 remédios florais de Bach de maneira sistematizada em palavras-chave,
para facilitar a consulta em caso de dúvidas. Não há alterações na prescrição
proposta por Bach, apenas sistematiza de maneira mais fácil.
The original writings of Edward Bach: Compiled from the archives of the Edward Bach
Healing Trust Obra de J. Howard and J. Ramsell, traz os textos originais de
Bach.
The Medical Discoveries of Edward Bach Obra de Nora Weeks, a fiel assistente do Dr.
Bach, conta detalhes da vida pessoal de Bach e suas descobertas na medicina.
The Bach flower remedies – Illustrations and preparations Obra de Nora
Weeks e Victor Bullen, contendo imagens das flores e o modo de preparo dos
remédios florais.
Fontes
e inspirações
Samuel Hahnemann (1755-1843) – Médico alemão que, insatisfeito com a
medicina de sua época, abandonou sua carreira e foi trabalhar de tradutor. Ao
transpor do inglês para o alemão uma matéria médica de Willian Cullen
(1710-1790), sentiu-se inquieto com a explicação do médico escocês sobre o
efeito da quinquina contra febre.
Segundo Cullen, a quinquina, por ser uma substância
amarga, produzia no estômago do doente outra substância capaz de combater a
febre. Instigado com essa explicação, Hahnemann decidiu experimentar quinquina
e observou seu corpo febril, mas, ao experimentar a mesma substância em
pacientes febris, descobriu que a mesma substância abaixava a febre.
Após esse experimento, Hahnemann passou a estudar
diversas substâncias tóxicas e venenosas observando uma tendência natural do
organismo semelhante à reação deste quando recebe uma vacina. Assim, Hahnemann
desenvolveu os medicamentos homeopáticos com base na Lei dos Semelhantes,
utilizando substâncias tóxicas dinamizadas (técnica de diluição e extração de
energia das substâncias venenosas) na composição dos remédios.
A medicina homeopática de Hahnemann foi a grande
fonte de inspiração para que Bach passasse a procurar na natureza sua sutileza
curadora para a mente e o espírito das pessoas.
Através da teoria dos remédios homeopáticos ele
desenvolveu primeiramente os nosódios (vacinas produzidas a partir de bactérias
da flora intestinal utilizando os métodos de Hahnemann).
Posteriormente, Dr. Bach decidiu que deveria focar
suas pesquisas não na doença do corpo físico, mas sim na mente e comportamento
humanos e partiu para buscas ainda mais sutis, procurando os remédios em uma
fonte energética que não fosse material e composta por princípios ativos (como
eram os remédios alopáticos). Foi com base nas teorias e técnicas de Hahnemann
que Bach buscou a fonte de remédios nas flores.
Paracelso (1493-1541) – Médico e alquimista suíço cujo nome era
Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus Von Hohenheim, foi o primeiro a
revolucionar a medicina baseada apenas em extratos vegetais e animais como
tratamento para as enfermidades, incluindo também os minerais e metais pesados
nos tratamentos médicos.
Paracelso trouxe a teoria de que todas as
substâncias são tóxicas a menos que sejam utilizadas na dosagem certa. Dessa
maneira, experimentou dosagens de mercúrio capazes de curar a sífilis,
revolucionando a medicina da época e derrubando a teoria de que os minerais são
inorgânicos e provando que eles também existem na forma orgânica no organismo humano.
Já na época em que Bach estudava medicina na
faculdade, ele se encantou pelas descobertas de Paracelso e estudava sua obra,
o que o incentivou a buscar alternativas aos tratamentos propostos pela
medicina convencional.
Hipócrates (460 a.C.-377 a.C.) – Médico grego, considerado o “pai da
medicina” por suas gloriosas contribuições na área da saúde, Hipócrates
acreditava que, além de organismo físico, o homem era também constituído de
personalidade que influenciava os estados de doença. Desenvolveu assim a sua
teoria dos quatro humores: fleugma, sangue, bílis amarela e bílis negra.
Hipócrates foi importante também por estabelecer os
quatro princípios de sua prática médica: 1. Nunca prejudicar o enfermo;
2. Não prometer ao enfermo o milagre;
3. Erradicar o que está provocando a doença;
4. Ter fé nos poderes de cura da Natureza.
Dr. Edward Bach, também na época da faculdade, se
encantou com os ideais de cura de Hipócrates e os incorporou aos seus próprios
princípios de prática médica.
Jacob Lorber (1800-1864) – Era uma pessoa simples, cristão místico e
visionário. Dizia ouvir a sua voz interior que vinha do coração como seu
próprio guia. Acreditava que o estado de declínio do mundo, representado pela
dor, pelo sofrimento e pelo sacrifício de Jesus Cristo, era necessário para
estimular o esforço pessoal de purificação nos homens errantes.
As teorias de Jacob inspiraram Dr. Bach em sua
teoria de que a enfermidade do organismo seria o sinal físico que provoca
sofrimento e dor, a fim de conduzir o paciente a enxergar e corrigir seus
defeitos, que seriam as próprias doenças e causas reais das enfermidades.
Inspirado também por Jacob, que dizia ouvir a voz
interior de seu coração, como seu guia de superação, Bach criou sua teoria de
que a Alma sabe o que é melhor para a personalidade encarnada, e que a Alma faz
parte de um Todo, a Unidade. A Unidade criadora de todas as coisas é o Amor.
Então, para se curar dos males e do sofrimento, as personalidades encarnadas
deveriam se conectar com os propósitos de sua Alma que são baseados apenas no
Amor, o Criador de tudo que existe.
Robert Thomas Cooper (1844-1903) – Criou o sistema batizado por “Arborivital
Medicine”. Cooper explorava os métodos de utilização da luz solar na produção
de tinturas fitoterápicas com potências físicas menores, que, segundo ele, eram
mais eficazes no tratamento de cânceres avançados.
Refletindo sobre a absorção de luz solar pelas
plantas e o sistema proposto por Cooper, Bach intuiu que as flores eram a fonte
de concentração de energia solar e descobriu um método de utilizar nos remédios
florais a energia concentrada nas flores.
Interligações
A terapia floral assemelha-se à homeopatia clássica
de Samuel Hahnemann, à medicina antroposófica e à medicina herbácea.
Atualmente sistemas semelhantes ao sistema floral
são desenvolvidos extraindo os campos energéticos de substâncias diversas,
como: as essências marítimas dos Florais Hawaii e das Essências do Pacífico; os
fitoflorais e fito-essências de Minas; os Cristais de Oz (com essências de
cristais), entre outros.
Fontes
de pesquisa
ALEIXO, Joel. Essências florais brasileiras. São
Paulo: Ground, 1995.
AUSTRALIAN BUSH FLOWER ESSENCES. Disponível em:
<http://ausflowers.com.au/>.
Acesso em: 7 ago. 2013.
ALVES, L. Paracelso: cientista da saúde. Disponível
em: <http://www.brasilescola.com/quimica/paracelso-cientista-saude.htm>.
Acesso em: 7 ago. 2013.
BACH, E. Os remédios florais do Dr. Bach: Incluindo
“Cura-te a ti Mesmo” e “Os doze remédios”. São Paulo: Pensamento, 2006.
_______. Terapêutica floral por Edward Bach. Rio de Janeiro: Samos Publishing,
2011.
BEAR, J.; BELLUCCO, W. Florais de Bach: o livro das
fórmulas. São Paulo: Pensamento, 2005. _______. Aplicações Práticas dos Florais
de Bach. São Paulo: Pensamento, 2008.
BRASIL, M.; PIRES, L.; RODRIGUEZ, M.; TAKASHI, F.
Apostila do Curso Floral. Disponível em: <http://www.dredward.net/pages/livro.html>.
Acesso em: 7 ago. 2013.
ESSÊNCIAS FLORAIS FILHAS DE GAIA. Disponível em:
<http://www.filhasdegaia.com/>. Acesso em: ago. 2013.
FILHO, H. V. Florais de Bach: Uma visão mitológia,
etimológica e arquetípica. São Paulo: Pensamento, 1994.
LAMASSON. Princípios fundamentais da homeopatia.
Disponível em: <http://lamasson.com.br/tag/samuel-hahnemann/>.
Acesso em: 7 ago.2013.
SCHEFFER, M. Terapia floral do Dr. Bach: teoria e
prática. São Paulo: Pensamento, 1995. SOMOS TODOS UM. Disponível em: <http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=06880>.
Acesso em: 7 ago.2013.
SOUZA, M. M.; GARBELOTO, M.; DENEZ, K.; EGER-MANGRICH,
I. Avaliação dos efeitos centrais dos florais de Bach em camundongos através de
modelos farmacológicos específicos. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbfar/v16n3/a14v16n3.pdf>.
Acesso em: 7 ago.2013.
WEEKS, N. The Medical Discoveries of Edward Bach.
C.W. Daniel: London, 1940.
Outras fontes
http://www.edwardbach.org/Research/biographies.asp
http://www.essenciasflorais.com.br/
http://www.fesflowers.com/faq_barnard.htm#who
http://www.floraisdaamazonia.com.br/pt/
http://www.floraisdeminas.com.br/empresa.html
http://www.homeoint.org/morrell/articles/cooper.htm
http://www.infoescola.com/biografias/hipocrates/
http://www.joelaleixo.com/portal/component/content/article/47
http://www.sunflowers.com.br/verlink.asp?cod=69
http://www.nelsonsnaturalworld.com/en-gb/uk/our-brands/bachoriginalflowerremedies/
Aprofundamento
ARAÚJO, R.F.; RÊGO, E.W.; LIMA, E.R.; COELHO,
M.C.O.C.; VASCONCELOS, K.F.; BAPTISTA, R.I.A.A.; NASCIMENTO, R.C. Terapia
floral em gatos domésticos (Felis catus, Linnaeus, 1758) portadores do complexo
da doença respiratória felina – estudo clínico e hematológico. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rbpm/v12n4/a11v12n4.pdf>.
Acesso em: 8 ago. 2013.
ALEIXO, Joel. AUSTRALIAN BUSH FLOWER ESSENCES.
Disponível em: <http://ausflowers.com.au/>.
Acesso em: 7 ago. 2013.
BEAR, J. E BELLUCCO, W. Aplicações práticas dos
Florais de Bach: Um guia completo para o uso das essências florais. São Paulo:
Pensamento, 2008.
ESSÊNCIAS FLORAIS FILHAS DE GAIA. Disponível em:
<http://www.filhasdegaia.com/>. Acesso em: ago. 2013. ESSÊNCIAS FLORAIS.
Disponível em: <http://www.essenciasflorais.com.br/>.
Acesso em: 7 ago. 2013
FACIOLI, F.; SOARES, A.L.; NICOLAU, R.A. Terapia
floral na odontologia no controle de medo e ansiedade: revisão de literatura.
Disponível em:
<http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2010/anais/arquivos/RE_0766_0632_01>.pdf.
Acesso em: 6 ago. 2013.
FLORAIS DA AMAZÔNIA. Acesso em: <http://www.floraisdaamazonia.com.br/pt/>.
Acesso em: ago. 2013.
FLORAIS DE MINA. Disponível em: <http://www.floraisdeminas.com.br/>.
Acesso em: ago. 2013.
FLOWER ESSENCE SOCIETY (Florais Californianos).
Disponível em: <http://www.flowersociety.org/>. Acesso em:
7 ago. 2013.
JESUS, E.C.; NASCIMENTO, M.J.P. Florais de Bach:
uma medicina natural na prática. Disponível em:
<http://www.unisa.br/graduacao/biologicas/enfer/revista/arquivos/2005-05.pdf>.
Acesso em: 8 ago. 2013.
NEVES, L.C.P.; SELLI, L.; JUNGES, R. A
integralidade na Terapia Floral e a viabilidade de sua inserção no Sistema
Único de Saúde. Disponível em: http://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude/74/07_original_integridade.pdf.
Acesso em: 8 ago. 2013.
HEALINGHERBS BACH FLOWER REMEDIES. Disponível em:
<http://www.filhasdegaia.com/>. Acesso em: 7 ago. 2013.
SANTOS, Maria C. N. Godinho dos. Tratado de medicina
floral. São Paulo: Madras, 2010.
THE BACH CENTRE. Disponível em: <http://www.bachcentre.com/index.php>.
Acesso em: 7 ago. 2013.
TORRES, M.C.; GARCÍA, J.A.Q.; HERNÁNDEZ, E.F.
Aplicación de la terapia floral de Bach en niños con manifestaciones de temor y
miedo. Disponível em:
http://www.bvs.sld.cu/revistas/san/vol16_2_02/san03202.pdf. Acesso em: ago.
2013.
VASCONCELOS, E.M.R. Cuidado de enfermagem, com visão holográfica, na abordagem de idosas com depressão, utilizando a terapia floral de Bach. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/84559. Acesso em: ago. 2013.
Comentários
Postar um comentário