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Entenda as diferenças entre homeopáticos, fitoterápicos e florais
Mesmo para quem está por dentro das novidades da medicina e das terapias alternativas, alguns termos ainda podem confundir. Provavelmente alguém da sua família ou círculo de amigos já usou e recomendou fórmulas voltadas ao tratamento da saúde integral do corpo, como a homeopatia, a fitoterapia e os florais.
Mas você sabe as diferenças entre eles?
“Existe uma confusão muito frequente, por exemplo, de que a homeopatia é a mesma coisa que floral. Ambos, assim como a fitoterapia, são excelentes ferramentas, mas existem diferenças na técnica de fabricação do medicamento, no nível de ação e da matéria-prima da qual são extraídos esses medicamentos”, explica a médica Gabriela Rabello, especialista em homeopatia , fitoterapia e medicina integrativa.
De acordo com a especialista, a homeopatia e os florais são terapias prescritas com base em um ponto de vista sobre saúde. “O que se leva em conta é muito mais do que os sintomas físicos, mas o que é particular daquela pessoa, como os pensamentos, emoções, suscetibilidades, os eventos da vida que mais mexeram com ela e como ela interpretou esse evento dentro dela”, afirma a homeopata. Assim, a homeopatia e os florais têm o objetivo de curar a pessoa, não apenas o sintoma, e os fitoterápicos se concentram no tratamento dos sintomas.
Vamos conhecer mais sobre eles? Veja como são feitos e saiba quais as indicações de cada um:
Homeopáticos
Desenvolvida pelo médico alemão Samuel Hahnemann, que viveu entre 1755 e 1843, a homeopatia pode ser feita a partir de qualquer reino da natureza, como mineral, vegetal e animal. Os remédios são criados a partir da diluição e dinamização (agitação) desta matéria-prima em água ou álcool .
A descoberta de Hahnemann foi que uma doença pode ser tratada pela substância capaz de reproduzir os mesmos sintomas da doença. Em outras palavras: o que causa mal a uma pessoa saudável pode curar uma pessoa doente. Assim, se um insumo específico provoca efeitos como vômitos em um paciente, a versão homeopática (diluída) desta mesma substância será usada no tratamento de quem tem problemas recorrentes de vômito, por exemplo.
Recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma medicina alternativa e complementar, a homeopatia avalia que cada paciente não tem apenas uma doença, e sim um desequilíbrio manifestado de diferentes formas ao longo da vida. O tratamento deste desequilíbrio é o que leva à cura do organismo.
“A homeopatia atua no campo físico, emocional e inconsciente da pessoa, por isso é o mais completo entre os três tratamentos”, explica a médica Gabriela Rabello.
Algumas indicações da homeopatia:
- Depressão e ansiedade
- Asma e bronquite
- Sinusite
- Reumatismo
Fitoterapia
Como o próprio nome indica, a fitoterapia é o estudo das plantas medicinais e de suas aplicações para a cura de doenças. Aqui, cada remédio é fabricado exclusivamente a partir de uma substância do reino vegetal.
Ao contrário da homeopatia, que dilui a matéria-prima do remédio, a fitoterapia usa a substância in natura de plantas como aloe vera, ginseng e valeriana, entre outras tantas, transformando-as em em tinturas, cápsulas, pomadas ou emplastros. Esta terapia é voltada exclusivamente ao tratamento dos sintomas físicos, sem agir no emocional e no inconsciente, como é o caso da homeopatia.
Embora seja considerada natural, por não ser industrializada, a fitoterapia contém química. Por isso, é importante que seu uso seja acompanhado por um profissional. “Ela pode ter efeito colateral e não pode ser usada junto a alguns medicamentos alopáticos. Ao interagir com outras substâncias químicas, pode causar aumento da ação, ir contra o objetivo do tratamento ou até mesmo algum efeito colateral”, explica a homeopata Gabriela.
Veja algumas das indicações da fitoterapia:
- Diabetes
- Ansiedade
- Obesidade
- Gastrite
- Distúrbios intestinais
Florais
O floral vem das flores e também tem uma técnica específica para ser feito. “A mais conhecida delas é que você vai colher essas flores em um horário determinado e vai deixá-las na água, expostas à luz solar. O floral vai ser extraído da substância que se formou ali”, explica a doutora Gabriela.
O floral será extraído da substância que se formará ali. Ele não contém química, assim como a homeopatia, e seu tratamento é indicado especialmente para questões do campo emocional. É um sistema alternativo que atua nas energias sutis e não pode substituir métodos médicos ou convencionais. Veja algumas indicações:
- Ansiedade
- Estresse
- Depressão
- Pânico
Entre os florais mais conhecidos em todo o mundo estão os florais de Bach. Eles foram criados pelo Dr. Edward Bach, que sintetizou o extrato de 38 flores e plantas com benefícios para bem-estar e equilíbrio das emoções.
Esses extratos servem de base para combinações elaboradas por terapeutas e combinações pré-fabricadas. É o caso das fórmulas disponíveis na Panvel, com receitas originais do Dr. Bach fabricadas pela Lifar a partir de essências importadas da Inglaterra. São três fórmulas para crianças (Choro e Falta de Sono, Ansiedade, Agitação e Hiperatividade) e sete para adultos (Rescue Urgência, Redução de Peso, Tensão e Stress, Ansiedade, Reposição do Sono, Baixa Imunidade, Estado de Depressão).
Quem pode usar homeopáticos, fitoterápicos e florais?
Eles são considerados naturais e podem ser indicados para qualquer pessoa, com qualquer sintoma. A única contraindicação é referente ao uso da fitoterapia junto aos tratamentos convencionais, pois a química da fitoterapia pode prejudicar o tratamento ou provocar efeitos colaterais. Mesmo que isso não aconteça em todos os casos, é importante que o uso seja feito com acompanhamento médico.
Os tratamentos homeopáticos, fitoterápicos e florais podem agregar ao tratamento médico convencional e ser complementares entre si. A medicina tradicional, que trata a doença, avalia essas terapias como suplementares, pois elas vêm para somar algo além do tratamento prioritário, aquele realizado com os medicamentos tradicionais, focados nos sintomas.
Mas, atenção!
Pessoas em tratamento contra o câncer e o HIV, por exemplo, não devem de nenhuma maneira substituir o tratamento médico tradicional por alternativas como os homeopáticos, fitoterápicos e florais. Nesses casos, a medicina alternativa deve ser administrada de forma complementar à convencional.
“Dentro de um tratamento, o paciente pode receber a homeopatia junto ao remédio tradicional, dependendo do tipo de lesão, do nível de doença e do tempo desta doença. Na minha visão de homeopata, a alopatia é que seria complementar à homeopatia. Se você tem uma visão centrada na saúde, o método terapêutico precisa ser um método visado na saúde. Então, o meu carro-chefe, a minha escolha de prescrição, é a homeopatia“, explica a médica Gabriela.
É importante que a homeopatia seja prescrita por um médico homeopata, que tem conhecimento sobre o adoecimento do corpo e sobre como avaliar o paciente depois da homeopatia, mensurando informações como resposta cardíaca, evolução respiratória e neurológica. A fitoterapia e os florais podem ser prescritos por pessoas com formação em fitoterapia e os florais por terapeutas especializados.
Gostou de conhecer mais sobre esses tratamentos? Eles podem ser uma opção nos seus cuidados com a saúde integral do corpo, trazendo mais bem-estar e qualidade de vida.
Fonte:https://blog.panvel.com/dicas-de-saude/entenda-as-diferencas-entre-homeopaticos-fitoterapicos-e-florais/
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