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O QUE É A MEDICINA ALTERNATIVA?

 

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Terapias complementares são recursos que se utilizam de métodos terapêuticos, não dispensando a importância da medicina convencional e sempre colocando as necessidades individuais do paciente em primeiro lugar e empregando técnicas seguras, com o pleno conhecimento e consentimento do paciente.

Você sabe o que é medicina alternativa? 

Acupuntura, aromaterapia, medicina chinesa… Você provavelmente já ouviu falar alguma vez sobre alguma medicina alternativa, mas poucos sabem o que é realmente e todas as práticas que envolve esse tipo de medicina menos convencional. 

O que é?

Medicina alternativa são práticas e procedimentos não considerados partes da medicina convencional, também conhecida como alopatia, praticadas por médicos e profissionais como psicólogos, fisioterapeutas e enfermeiros.
As práticas como quiropraxia, terapias de massagem, produtos herbários ou botânicos, meditação, hipnose, yoga e outras, são considerados partes da terapia alternativa. Essas práticas têm como objetivo complementar e não substituir a medicina tradicional.
Pessoas têm recorrido à este métodos devido ao medo das cirurgias e das contra indicações que os medicamentos da medicina convencional podem causar. Por outro lado, as técnicas alternativas não usam drogas e nem se utiliza de cirurgias.
Na medicina alternativa, o paciente é tratado como um todo, envolvendo as características, físicas, mentais, emocionais e espirituais. Os procedimentos usados são totalmente diferentes dos tratamentos encontrados nos hospitais e é muito procurado por pessoas das classes média e alta da nossa sociedade.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as terapias alternativas podem ser definidas como um conjunto de práticas que seguem e fazem parte da tradição de cada país, não sendo reconhecida cientificamente. No entanto, é considerada como um complemento para a medicina tradicional e pode ser utilizada sem maiores problemas.

Quais são as modalidades?

As terapias alternativas possuem princípios de ação catalogados por seus organizadores e teóricos, e incluem diferentes formas de acesso. Para efeitos didáticos, quanto à forma deste acesso pode-se diferenciá-las em:

  • Terapias que adotam o uso interno de substâncias de origem vegetal, animal ou mineral, que podem ser concentradas (Ayurveda, Fitoterapia), diluídas (Homeopatia, Florais e Aromaterapia), ou que utilizam meios físicos (Hidrocólonterapia, Ayurveda, Acupuntura, Moxabustão e Quiropraxia);
  • Terapias que adotam o uso externo de substâncias de origem vegetal, animal ou mineral (Ayurveda, Cristaloterapia e Hidroterapia);
  • Terapias que não utilizam substâncias (Cromoterapia, Reiki e Calatonia).

Alguns dos exemplo mais comuns e usados são:

Shiatsu

O Shiatsu significa pressão com os dedos, sendo uma técnica extremamente antiga de massagem. Neste método, o massagista trabalha com a energia da pessoa, essa energia é denominada como ‘’Ki’’ e acredita-se que quando o Ki está em desequilíbrio leva a stress, dores, tensão e entre outros males. Existem clínicas especializadas na aplicação do Shiatsu e profissionais capacitados na área.

Homeopatia

A Homeopatia faz parte deste por desenvolver remédios extraídos de plantas, minerais, vegetais e entre outros componentes com a finalidade de oferecer uma prevenção e tratamento diferenciado para as doenças e pessoas sadias. A ideia da homeopatia é de que existe um desequilíbrio no organismo das pessoas, esse desequilíbrio pode ser restaurado por meio de medicamentos naturais e manipulados que estimulam o organismo a combater as doenças.

Fitoterapia

A fitoterapia consiste no uso exclusivo de plantas e das suas substâncias para o desenvolvimento de remédios com a finalidade do tratamento e prevenção de doenças que afetam o organismo do corpo humano. Diferente da homeopatia, não utiliza princípios ativos isolados de componentes como minerais. É considerada também uma terapia alternativa e pode ser utilizada na complementação de tratamentos realizados pela clássica medicina ocidental.

Acupuntura

Também originada dos antigos chineses, a acupuntura é uma técnica milenar onde se utiliza agulhas em determinados pontos do corpo humano para estimular as terminações nervosas e enviar mensagens até o cérebro e agindo diretamente no corpo. Pode ser utilizada para tratar doenças respiratórias, distúrbios de sono, problemas gastrointestinais e entre outros males e doenças. Não é reconhecida como uma prática médica, mas sim como complementar a medicina alternativa, existindo até pesquisas que comprovam a sua eficiência. Esta prática deve ser realizada apenas por especialistas e profissionais qualificados.

Aromaterapia

A aromaterapia utiliza de fragrâncias e óleos para estimular o bem-estar e a saúde do corpo humano. Por meio do olfato e de momentos diários de tratamento é capaz de tratar disfunções orgânicas e doenças psicológicas. Também é uma técnica bastante antiga e é muito utilizada para complementar a medicina tradicional. São extraídos óleos de plantas, raízes, ervas, sementes, madeiras e outros elementos encontrados na natureza para realizar os tratamentos.

Reflexologia

Esta técnica é utilizada pelos acupunturistas e fisioterapeutas. Consiste em pressionar e utilizar de pressão para equilibrar as energias do corpo, seguindo o mesmo princípio da acupuntura, estimular o corpo para combater doenças físicas e psicológicas por meio do controle do equilíbrio da energia. São realizadas pequenas massagens com a finalidade de curar os pontos que estão em desequilíbrio.

Medicina tradicional chinesa

A medicina tradicional chinesa engloba várias práticas que são classificadas como terapia alternativa. A acupuntura, massagem em pontos de pressão, queima de moxa, restauração do fluxo de KI, tudo está dentro da medicina tradicional chinesa. É uma arte antiga e bastante utilizada para complementar os tratamentos desenvolvidos pela medicina ocidental.
São consideradas também práticas de medicina alternativa:

  • Arte terapia;
  • Auriculoterapia;
  • Ayurveda;
  • Biodança;
  • Cromoterapia;
  • Fitoterapia;
  • Florais de Bach;
  • IridologiaMagnetoterapia;
  • Medicina natural;
  • Medicina ortomolecular;
  • Musicoterapia;
  • Osteopatia;
  • Quiropraxia;
  • Reflexoterapia;
  • Reiki;
  • Tratamento espiritual.

Benefícios x Malefícios:

As práticas de terapias alternativas podem oferecer muitos benefícios para a mente e corpo humano, como também podem causar malefícios à nossa saúde. Consulte um médico e experimente algum método que você se sinta seguro com o (sempre com acompanhamento de um profissional) e veja os resultados no seu corpo.

Benefícios

  • São tratamentos naturais;
  • Não possui contra indicações;
  • Os remédios são diretamente extraídos da natureza;
  • Evita efeitos colaterais;
  • Integração e harmonização do organismo;
  • Previne doenças;
  • Trabalha o corpo e a mente;
  • Melhora a qualidade de vida;

Malefícios

  • Não é aprovada por alguns médicos;
  • O processo pode ser lento;
  • Doses de substâncias terapêuticas podem causar danos à saúde;
  • Algumas pessoas envolvidas nessa prática não possuem formação médica (o que pode causar sequelas no paciente a ser tratado).

A medicina alternativa é eficaz?

A maioria dos métodos que estão classificados dentro desta modalidade não possuem uma eficácia comprovada, sendo a acupuntura é uma das práticas que mais possui estudos apresentando provas da sua funcionalidade. A maioria destas aplicações são seguras e podem ser realizadas sem maiores preocupações.
Não é recomendado substituir os tratamentos e medicamentos da medicina pela medicina alternativa, o ideal é apenas efetuar este tipo de tratamento com profissionais e com uma recomendação segura e sempre acompanhada por um profissional e exames regulares.

Cuidados com a medicina alternativa

É preciso ter cuidado ao adotar a medicina alternativa: terapeutas despreparados que fazem mau uso dos tratamentos podem até prejudicar a saúde dos pacientes. Além disso, ao utilizar chás, é essencial ter conhecimento da procedência das folhas e das ervas, bem como certificar-se de que não vão causar alergia.

E mais: é importante ter em mente que ela não deve ser utilizada para substituir a medicina convencional sem recomendação clínica, porém pode ser utilizada livremente como complemento e para trazer resultados melhores para o paciente e melhorar sua qualidade de vida!

Medicina alternativa 

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Pontos de acupuntura (Dinastia Ming)
Pontos de acupuntura (Dinastia Ming)

Medicina alternativa descreve qualquer prática que visa atingir os efeitos curativos da medicina, mas que carece de plausibilidade biológica e não foi testadonão é testável ou já foi provada a sua ineficácia. Termos como Medicina complementarpráticas integrativas e complementares, e medicina holística são alguns dos muitos tipos de rebranding do mesmo fenômeno. Terapias alternativas têm em comum o fato de residirem fora da ciência médica, e se baseiam em pseudociênciaPráticas tradicionais se tornam "alternativas" quando usadas fora de seus contextos originais sem evidências ou explicações científicas adequadas. Termos derrogatórios frequentemente usados para a alternativa são medicina new-age ou pseudomedicina, com pouca distinção do charlatanismo.

Algumas práticas alternativas são baseadas em teorias que contradizem a ciência sobre como o corpo humano funciona, outras se referem a explicações sobrenaturais ou supersticiosas para seus supostos efeitos. Em algumas, a prática tem plausibilidade de eficácia, mas tem demasiados efeitos colaterais quando comparado com as opções da medicina convencional. Medicina alternativa se distingue da medicina experimental, que emprega o método científico para testar terapias plausíveis através de ensaios clínicos de forma responsável e ética, produzindo evidências seja da eficácia ou da ineficácia. Pesquisas em terapias alternativas frequentemente não seguem protocolos de pesquisa adequados (tais como o uso de grupo-controle com placeboexperimentos às cegas e cálculos usando probabilidade a priori, resultando em conclusões inválidas.

A homeopatia, por exemplo, que é uma das formas mais conhecidas de terapia alternativa, tem como base um conjunto de crenças mágicas nunca comprovadas cientificamente, como a 'cura pela semelhança' e a 'memória da água',[1] não tem efeito além do placebo em testes duplo ou triplo-cego,[2][3] e ainda assim é considerada uma especialidade médica no Brasil.

Medicina e Ciência

Medicina tem como princípio adotar novos tratamentos apenas quando estes tem eficácia, indicações e segurança comprovados cientificamente. O uso de terapias por médicos sem o reconhecimento pelos órgãos competentes é proibido.

O termo "medicina alternativa" é comumente usado para descrever práticas diversas medicina convencional. Contudo a utilização do termo medicina tem sido interpretado como exercício ilegal da profissão médica que nos termos da lei implica a restrição para o médico da prática de prescrever, ministrar ou aplicar, habitualmente, qualquer substância, bem como usar gestos, palavras ou qualquer outro meio (não inserido na prática médica) ou para os não médicos profissionais de saúde ou não, autodenominar-se médicos, prometer curas ou fazer diagnósticos sem ter habilitação médica.

Por outro lado em função da diversidade existente na prática médica associada a interpretação depreciativa do termo "alternativa" têm sido adotadas as expressões práticas integrativas e medicina complementar. Segundo Felice, (2000) [4] o campo da saúde comporta diferentes subunidades, as quais assumem posições distintas, quer pela sustentação teórica, quer pelo reconhecimento entre os sujeitos nas disputas no interior do campo, quer, ainda, pelo seu reconhecimento nos movimentos mais ampliados da sociedade. (p.60)

A postura da Organização Mundial de Saúde frente a utilização de tratamentos alternativos é a de orientar no sentido de ter cautela, devido ao fato de existirem muitos terapeutas despreparados seguindo teorias relacionadas a crenças, além de pessoas inescrupulosas que se valem da boa fé e falta de informação para ludibriar e obter benefícios próprios. Nos dias de hoje esta é uma recomendação válida na maioria das situações do cotidiano, e ocorre em todos os setores profissionais e comerciais.

Reconhecimento científico

O princípio da hierarquia das evidências postulado por Sackett em 1989[5] estabelece as possíveis formas de verificar a validade de técnicas diagnósticas e terapêuticas:

  1. . Técnicas cujos resultados diferem em função do pesquisador, respeitada a igualdade de condições dos experimentos são consideradas sob avaliação, ou invalidadas. Apesar da validade dos relatos de caso no sentido de estimular novas hipóteses, a evidência anedótica não é considerada válida na medicina.

Outros termos

A medicina holística é outra mudança de marca da medicina alternativa. Nesse caso, as palavras equilíbrio e holismo costumam ser usadas ao lado de complementar ou integrativo, alegando levar em consideração uma pessoa "inteira", em contraste com o suposto reducionismo da medicina.[6]

Modalidades e formas de acesso

As terapias alternativas possuem princípios de ação catalogados por seus organizadores e teóricos, e incluem diferentes formas de acesso. Quanto à forma deste acesso, pode-se diferenciá-las em:

  1. terapias que adotam o uso interno de substâncias de origem vegetal, animal ou mineral, que podem ser concentradas (AyurvedaFitoterapia), diluídas (HomeopatiaFlorais e Aromaterapia), ou que utilizam meios físicos (HidrocólonterapiaAyurvedaAcupunturaMoxabustão e Quiropraxia);
  2. terapias que adotam o uso externo de substâncias de origem vegetal, animal ou mineral (Ayurveda, Cristaloterapia e Hidroterapia);
  3. terapias que não utilizam substâncias (CromoterapiaReiki e Calatonia).


São consideradas, entre outras, práticas de medicina alternativa:

Ver também

Referências

  1.  Uma Introdução à Homeopatia http://www.universoracionalista.org/uma-introducao-a-homeopatia/
  2.  Evidence on the effectiveness of homeopathy for treating health conditionshttps://www.nhmrc.gov.au/_files_nhmrc/publications/attachments/cam02a_information_paper.pdf Arquivado em 5 de fevereiro de 2016, no Wayback Machine.
  3.  O homem que derrubou as terapias alternativas com a ciência http://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/26/ciencia/1451149669_854409.html
  4.  Barros, Nelson Filice de. Medicina complementar, uma reflexão sobre o outro lado da prática médica. SP, Annablume: FAPESP, 2000
  5.  Burns PB, Rohrich RJ, Chung KC. The Levels of Evidence and their role in Evidence-Based Medicine. Plastic and reconstructive surgery. 2011;128(1):305-310. doi:10.1097/PRS.0b013e318219c171.
  6.  ZUCKER, A (1979). «Reductionism and holistic medicine». Elsevier BV. Journal of Social and Biological Systems2 (1): 39–42. ISSN 0140-1750doi:10.1016/0140-1750(79)90019-8

Bibliografia

Ligações externas

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