FLORAIS DE BACH: HISTÓRICO SOBRE A ORIGEM DOS FLORAIS E A FILOSOFIA DO TRATAMENTO

 

Florais de Bach: o que são, como funcionam e como tomar

Florais de Bach – parte I – A origem dos Florais de Bach

 Histórico

"A saúde é uma herança nossa, nosso direito. É a completa e total união entre alma, mente e corpo e isso não é um ideal longínquo e difícil de alcançar, mas tão simples e natural que muitos de nós o negligenciamos".

Dr. Edward Bach (1886 - 1936)

Florais de Bach é uma terapia alternativa, holística, desenvolvida por Edward Bach em 1929, que procura tratar problemas emocionais. É uma terapia floral envolvendo 38 tipos de flores que constituem essências. São remédios líquidos naturais, altamente diluídos, destinados principalmente à cura de problemas emocionais. É uma terapia não reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina do Brasil.

Histórico

O Dr. Edward Bach (1886-1936) nasceu em 1886, no povoado de Moseley, perto de Birmingham, na Inglaterra. Desde criança demonstrou uma grande sensibilidade e um grande amor pela natureza. Quando jovem demonstrou sua aptidão para a medicina.

Aos 20 anos ingressou na Faculdade de Medicina de Birmingham e após a conclusão do curso, especializou-se em bacteriologia, imunologia e saúde pública. Foi pioneiro na área das vacinas. Desenvolveu vacinas conhecidas como "Nosódios de Bach", utilizadas com grande sucesso no tratamento de doenças intestinais.

Em 1919, passou a trabalhar como patologista e bacteriologista do Hospital Homeopático de Londres, onde pode desenvolver suas próprias idéias sobre homeopatia. Recebeu forte influência das idéias de Hahnemann, o pai da Homeopatia. Em 1929, o Dr. Bach era respeitado como médico em toda Europa, mas ao viver um grave problema de ordem pessoal e obedecendo a um chamado interior, abandonou todas as suas atividades e partiu para o campo, em busca de uma forma terapêutica original. Entre 1930 e 1934, descobriu os 38 remédios florais e escreveu os fundamentos de sua nova medicina publicados no livro "Heal Thyself". De volta à cidade, curado, o Dr. Bach pôde verificar a eficácia das suas essências florais e a ajuda que as mesmas poderiam proporcionar a doenças de origem emocional. Foi, entretanto, muito criticado pela comunidade medica européia.

Sofreu experiência pessoal importante ao perder sua esposa precocemente e desenvolver logo a seguir uma doença que foi diagnosticada como câncer por seus colegas, tendo lhe sido dado apenas três meses de vida. Edward Bach não se conformou com o diagnóstico e também com o prognóstico e foi procurar na natureza uma idéia que vinha germinando há anos em sua cabeça. Acreditava que as doenças eram devidas a uma desarmonia entre o corpo, a alma e o espírito devido à presença de energia negativa. Passou então a trabalhar com o desenvolvimento de um método natural que retirava energia positiva da natureza, utilizando as flores.

Como médico o Dr. Bach pode observar como os pacientes reagiam às enfermidades e como essa reação influenciava o curso das doenças. Observou, entretanto, que o mesmo tratamento, aplicado a pessoas diferentes, nem sempre surtia o mesmo efeito. Percebeu também, que medicamentos eficazes para algumas pessoas, nem sempre atuavam em outras, e que pacientes com temperamento similares se curavam com remédios também similares. Ficou evidente a importância da índole do doente e que esta tinha influência no tratamento a ser ministrado, e o mais importante, o corpo físico ficou menos importante que o equilíbrio emocional. Classificou as pessoas em 7 grupos diferentes, em função das características de comportamento: desespero, desinteresse, incerteza, medo, preocupação excessiva, muito influenciável e solidão.

Bach considerava que a doença não era somente devida a uma disfunção da "máquina humana" mas fruto da desarmonia entre o corpo e a mente. Os sintomas de uma doença seriam a expressão externa, a manifestação de estado emocional negativo. O dogma da Homeopatia é "tratar a pessoa e não a doença" e para Bach o importante é tratar a "personalidade da pessoa e não a doença", pois considerava ser a doença o resultado do conflito entre a alma e a personalidade. Acreditava que "o sofrimento é mensageiro de uma lição e a alma manda a doença para nos corrigir, para nos colocar no caminho certo. O mal nada mais é do que o bem fora de lugar...". Considerava como estados emocionais negativos a tristeza, o medo, a insatisfação, a impaciência, a melancolia, etc. Amante da natureza, Bach encontrou os medicamentos para a alma, entre as flores. Colocava a pétala da flor em sua língua e interpretava a sua ação, passando a classificar diferentes flores selvagens, arbustos e até arvores. Acreditava que seus florais transformavam atitudes negativas em positivas, estimulando o potencial de autocura que existe nas pessoas.

O Dr. Bach morreu em 1936, aos 50 anos de idade, deixando com o seu trabalho as essências florais que são utilizadas até hoje. O enfoque do Dr. Bach possibilitou uma nova visão das doenças, buscando uma razão emocional para as mesmas e tratando-as com uma combinação das suas 38 essências florais. Colaboradores seus deram continuidade ao seu trabalho, com a criação do Centro Bach. O seu método terapêutico, entretanto, ainda não foi aceito pela medicina tradicional.

Copyright © 2007 Bibliomed, Inc.                                        26 de novembro de 2007

Fonte: https://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/5116/-1/florais-de-bach-x-parte-i-x-a-origem-dos-florais-de-bach.html

 O Dr. Edward Bach - sua História e sua Herança


O Dr. Edward Bach (1886-1936) era um médico com ideias avançadas para o seu tempo. Ao longo da sua curta carreira, evoluiu da medicina ortodoxa para o desenvolvimento de uma forma de medicina natural para tratar a saúde emocional e espiritual, muito em sintonia com as tendências da saúde natural de hoje. Passou grande parte de sua vida (entre 1918-1935) descobrindo seu sistema simples de 38 essências florais. Ele estava convencido de que o bem-estar emocional era a chave para a boa saúde geral e seu sistema assimilou o estado de espírito positivo das flores, permitindo-nos redescobrir o lado positivo de nós mesmos.

Nascido em 24 de setembro de 1886, em Moseley, nos arredores de Birmingham, e de origem galesa, ele era uma criança intuitiva, delicada, cheia de vitalidade, com um grande amor pela natureza. Deixou a escola aos 16 anos e passou três anos na fundição de latão do pai, em Birmingham, a fim de pagar os seus estudos de medicina.

Os primeiros anos de carreira do Dr. Bach foram ao mesmo tempo convencionais e bem sucedidos. Em 1912 diplomou-se pelo University College Hospital (UCH), onde se tornou médico encarregado das urgências (Casualty Medical Officer) em 1913; ainda nesse ano, tornou-se cirurgião de urgências (Casualty House Surgeon) no National Temperance Hospital.

Uma doença, em 1913, levou-o a desistir do posto de cirurgião do Pronto-Socorro. Quando se recuperou, abriu um consultório em Harley Street. Então interessou-se pela escola da imunidade e assumiu um posto como bacteriologista assistente. Durante esse período, produziu novas vacinas, que obtiveram bastante sucesso.

Durante a guerra de 1914, ficou muito doente e entrou em colapso. Uma cirurgia habilidosa trouxe-o novamente à vida, mas disseram-lhe que só viveria por mais três meses. A despeito dessa terrível notícia, retornou, num estado muito fraco de saúde, a ocupar o seu cargo nos laboratórios. Após alguns meses, esquecendo seus problemas devido à pressão do trabalho, tornou-se mais forte. Os amigos que o viram posteriormente, ficaram atônitos por ainda estar vivo. Ele mesmo concluiu que foi a consciência de um propósito em sua vida que lhe trouxe de volta a saúde.

Desde tenra idade, o Dr. Bach tinha percebido que a personalidade e as atitudes das pessoas afetam o seu estado de saúde. 

Passava muito tempo estudando intimamente cada paciente, comprovando para si mesmo muitos fatos interessantes a respeito das doenças. Uma conclusão a que chegou foi de que o mesmo tratamento não curava a mesma doença. Decidiu que a personalidade do paciente era mais importante do que os sintomas e deve ser tida em conta no tratamento médico.

Ele tornou-se cada vez mais insatisfeito com os limites da medicina convencional e a sua focalização na cura dos sintomas. Acreditando que o tratamento eficaz devia concentrar-se nas causas da doença, decidiu seguir o seu interesse pela imunologia e tornou-se Bacteriologista Assistente no UCH em 1915. Anos de registros de seus estudos a respeito de pacientes, juntamente com seu enorme conhecimento de uma pesquisa original em bacteriologia, levaram-no, vinte anos mais tarde, a descobrir um novo sistema de medicina.

De 1919 a 1922, trabalhou como patologista e bacteriologista no London Homeopathic Hospital (Hospital Homeopático de Londres). Enquanto aí esteve, ficou surpreso pelo fato de Samuel Hahnemann, o fundador da homeopatia, ter reconhecido a importância da personalidade na doença, 150 anos antes. Combinando estes princípios com os seus conhecimentos da medicina convencional, desenvolveu os Sete Nosódios de Bach, que são vacinas orais baseadas em bactérias intestinais que purificam o trato intestinal, com efeitos notáveis na saúde geral do paciente e em estados crônicos difíceis.

Ele mantinha o seu consultório de Harley Street e tratava os pobres gratuitamente em Nottingham Place.
No seu pouco tempo livre, procurava métodos mais puros e simples de cura. Embora a comunidade médica tivesse adaptado as suas vacinas, que ainda continuam a ser utilizadas ainda hoje por alguns homeopatas e outros médicos, ele não gostava do fato de se basearem em bactérias e estava ansioso por substituí-las por métodos mais suaves, possivelmente baseados em plantas.

Em 1928, no decorrer de um jantar, teve uma revelação. Observando os convidados, compreendeu que pertenciam a tipos distintos. A partir daí, chegou à inspirada conclusão de que cada tipo reagiria à doença de uma maneira particular.
Nesse Outono, visitou o País de Gales e trouxe com ele duas plantas, Mimulus e Impatiens; preparou-as como o fazia com as vacinas orais e receitou-as de acordo com a personalidade do doente, com resultados imediatos e coroados de êxito. Nesse mesmo ano, acrescentou a Clematis. Com estes três florais, ele estava no limiar de desenvolver um sistema de medicina inteiramente novo.

Na Primavera de 1930, com 43 anos de idade, o Dr. Bach encerrou o seu laboratório e consultório e foi para o País de Gales, devotando todo o seu tempo na busca de remédios à base de ervas, na natureza.
 

Durante seis anos assim procedeu, encontrando alguns remédios a cada verão e curando pessoas doentes no inverno. Usava apenas as flores das plantas e árvores.

Quando numa manhã caminhava por um campo coberto de orvalho, compreendeu subitamente que cada gota desse orvalho, aquecida pelo sol, adquiria as propriedades curativas da planta na qual se encontrava depositada. Isto o inspirou a desenvolver um método de preparação de florais utilizando água pura.

Mais para o fim de 1930, escreveu a curta obra “Cura-te a Ti Mesmo” (Heal Thyself), com a sua mensagem de que a doença física resulta de um conflito com os nossos desígnios espirituais. Este livro foi publicado em 1931 e continua a ser reeditado desde então.

Desde Agosto de 1930 até 1934, o Dr. Bach fixou-se em Cromer, na costa de Norfolk, encontrando e preparando mais florais e com eles tratou os seus pacientes com sucesso.

O Dr. Bach não cobrava pelas suas consultas e os seus recursos financeiros estavam diminuindo.

Em 1934 mudou-se para Mount Vernon, a pequena casa de Oxfordshire que atualmente é o Bach Centre. Continuou a trabalhar, escrevendo, tratando doentes em Sotwell e em Londres, prosseguindo a sua busca de outros florais.

Sua descoberta igualmente revolucionária, detalhadamente desenvolvida pela íntima observação dos indivíduos, foi a de que não era a doença que precisava ser tratada, mas o estado de humor e as características da personalidade do paciente.

Durante esta fase, sofreu consideravelmente, tanto mental como fisicamente até conseguir encontrar a planta que aliviasse os seus sintomas.

Ele continuou a trabalhar, a ensinar e ao mesmo tempo a formar assistentes que continuassem o seu trabalho. Assim que acabou de criar os 38 florais e o Rescue Remedy, viu que não eram necessários mais florais; os 38 florais cobriam todos os aspectos da natureza humana e assim todos os estados de espírito negativos subjacentes à doença.

No final de Novembro de 1936, morreu em paz, enquanto dormia, satisfeito por ter concluído a sua missão. Confiou a plena responsabilidade pela continuidade do seu trabalho aos amigos e colegas que tinha formado. E pediu também que a sua casa continuasse a constituir a fonte de informação sobre a sua obra. Por isso, ainda hoje, o Bach Centre em Mount Vernon participa ativamente no aconselhamento e educação, continuando a preparar as tinturas-mãe. Os Curadores asseguram assim a manutenção das tradições e princípios de pureza, simplicidade e integridade.


Fonte:https://www.institutobach.com.br/site/conteudo/pagina/1,101+Historia.html


Filosofia de Tratamento


A Filosofia do Dr. Bach baseia-se na simplicidade e isso refletiu-se tanto em seu modo de ser quanto em sua própria filosofia de vida e na sua obra final concluída: os 38 florais de Bach que suavemente, nos trazem alívio, permitindo que a harmonia e a paz permeiem nossas vidas.

Quando conhecemos o objetivo do trabalho com os florais, quando compreendemos esse homem visionário, que estava muito além de seu tempo, ingressamos no caminho de nosso autoconhecimento, de nossa autocura e, consequentemente, por ajudarmos a nós mesmos, poderemos, depois ajudar os outros.

Vejamos, alguns exemplos desta filosofia:

 

A importância da simplicidade
Este sistema de tratamento é o mais perfeito que foi dado à Humanidade, dentro de nossa memória viva. Ele tem o poder de curar a doença e em sua simplicidade, pode ser usado nos lares... É a sua simplicidade, combinada com todos os seus efeitos de cura, que o torna tão maravilhoso.

Dr. Edward Bach, Os Doze Curadores.

Trate a pessoa, não a doença
As Ervas curam nossos medos, nossas ansiedades, nossas preocupações, nossas falhas e nossos erros, são estes que nós devemos detectar e não a doença, não importando qual seja, ela acabará.

Dr. Edward Bach, os Doze Curadores.

Eu quero fazer isto tão simples quanto possível: Eu tenho fome, eu vou sair e pegar um alface da minha horta para meu chá, eu tenho medo e estou doente, eu vou tomar uma dose de Mimulus.

Dr. Bach, como relato em Medical Discoveries.

Enquanto as nossas almas e personalidades estiverem em harmonia, tudo será felicidade, paz e saúde.

Heal Thyself.

A doença, embora aparentemente cruel, nos ajuda a aprender lições que precisamos saber. A doença não é punição. Ela tem finalidade de nos dar uma lição e nunca será erradicada até que a lição seja aprendida. Seu objetivo é trazer de volta o estado original de harmonia entre a personalidade e a alma. O fato de um indivíduo ainda ter vida, indica que há esperança.

Heal Thyself.

Temos que ser firmes na determinação de vencer e na vontade de ganhar o topo da montanha. Nenhuma grande ascensão se realiza sem falhas ou quedas; estas devem ser consideradas como simples experiências enviadas para nossa educação, e tendo sido experimentadas podem ser esquecidas, pois a lição vive em nós. 
Com firmeza devemos andar para frente e adiante, sem nunca olharmos para trás, mas sim para o futuro glorioso com sua luz brilhante que está sempre a nossa frente.
Todo medo deve ser eliminado pois é estranho a nós. Sendo filhos do Criador, somos Fagulhas da Vida Divina, somos invencíveis. Indestrutíveis e inconquistáveis.
A doença é única e puramente corretiva; nem vingativa, nem cruel, é o meio adotado pelas nossas próprias Almas para mostrar-nos nossos erros, impedir que façamos mais mal a nós mesmos e trazer-nos de volta ao caminho da verdade e da Luz, do qual nunca deveríamos ter saído.

Heal Thyself.

A doença é aparentemente cruel porque é o resultado do pensamento e ação errada, que aparenta ser crueldade aos olhos dos outros. Portanto a necessidade em desenvolver o lado do amor e da irmandade de nossa natureza ao máximo, pois isto fará que a crueldade seja algo impossível no futuro.

Heal Thyself.

A cura da doença pode ser encontrada descobrindo o errado dentro de nós e erradicando esta falha pelo desenvolvimento pleno da virtude oposta. Não lutando contra o errado, mas permitindo que a virtude oposta inunde o nosso Ser e ilumine a falha de nossa natureza.

Heal Thyself.

Devemos praticar a paz, a harmonia, a individualidade e a firmeza de propósito.
E esta realidade deve se desenvolver dentro de nós até que se torne a característica mais importante da nossa existência. Devemos prontamente praticar a paz, imaginando nossa mente como uma lagoa a ser mantida sempre calma, sem ondas ou mesmo ondulações que possam interferir em sua tranqüilidade e gradualmente desenvolver seu estado de paz até que nenhum evento da vida, nenhuma circunstância, nenhuma outra personalidade possam, sob condição alguma, afetar a superfície desta lagoa ou fazer surgir dentro de nós qualquer sentimento de irritação, depressão ou dúvida.

Heal Thyself

Devemos considerar o opressor da mesma maneira como enfrentamos um adversário no esporte, como uma personalidade com a qual estamos fazendo o Jogo da Vida, sem o menor traço de amargura e se não fosse por esse oponente, não teríamos a oportunidade de desenvolver nossa própria coragem e individualidade.

Heal Thyself

Fonte:https://www.institutobach.com.br/site/conteudo/pagina/1,100+Filosofia


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