Tigela Tibetana – Vibrações que curam
Orin, tigela tibetana, tigela cantante, sino tibetano e tigela sonora são alguns dos nomes atribuídos a este instrumento milenar utilizado com fins terapêuticos, que nos conduz a essência das filosofias orientais: a conexão com o todo e a busca pelo equilíbrio entre corpo, mente e espírito.
Foram identificados quase 50 tipos de tigelas antigas no Himalaia, dentre os quais 8 são mais conhecidos: Thadobati, Jambati, Naga, Mani, Ultabati, Manipuri, Lingam e Remuna.
Como tudo o que envolve a cultura asiática, a tigela tibetana também conserva muitas crenças e histórias em torno de sua criação. E embora seja atrelada ao Tibete grande parte de sua produção é feita no Nepal e na Índia, onde a prática metalúrgica é artesanal e milenar.
Acredita-se que as primeiras tigelas datam 5.000 anos e eram feitas puramente de cobre. Há também a crença de que inicialmente foi fabricada com metais sagrados vindos do céu – fragmentos de meteoritos encontrados nas montanhas do Himalaia. Contudo, a grande maioria era feita com uma liga extremamente resistente de cobre e estanho de bronze.
A constituição através de ligas metálicas com combinações diversas e variações de 2 a 12 tipos de metais é mais recente. Eles são reunidos no fogo até se misturarem completamente para serem moldados com martelo sob uma base côncava. Cada qual utilizado com uma intenção, apresentando efeitos sonoros e vibrações peculiares incutidos de poderes terapêuticos.
A espessura e o tamanho das tigelas tibetanas também possuem variantes, sendo as mais tradicionais com diâmetros de 5 cm a 40 cm. Seu interior e exterior são pintados com uma cuidadosa escolha de cores, símbolos budistas e mantras.
E vale ressaltar que a sua estrutura é extremamente importante, já que as variações de liga, espessura e diâmetro alteram o peso, a qualidade e, consequentemente, o som que será emitido.
Junto à ela vem um bastão de madeira (ou “martelo”) – responsável por intermediar a energia humana e a tigela na produção do som. Em alguns casos, também acompanha uma pequena almofada, para equilibrar a tigela e deixar a sonância livre de interferências externas.
O som de gongo estridente, produzido pelo impacto do martelo de madeira na lateral externa da tigela, pode marcar momentos (iniciais, de mudança ou de término) de uma prática física, como yoga, ou de uma prática mental, como a meditação.
Por outro lado, o som vibrante contínuo, extremamente relaxante, ocasionado pela fricção e pressão sutil do martelo à lateral externa da tigela com movimentos circulares ininterruptos, é capaz de conceder a mais elevada ação medicinal, ao atuarem em nossos corpos psíquicos e energéticos desbloqueando, energizando e equilibrando os chakras – centros de energia do corpo.
A beleza única deste instrumento artesanal, associada a sua energia também viabiliza a utilização em ambientes como arte decorativa.
Ervas, incensos, mantras e a água são grandes aliados nos rituais meditativos e de cura, uma vez que potencializam as vibrações da tigela. Sem deixar de lado todo o processo de confecção, que é artesanal, pois a energia que é colocada na fabricação, junto a todas suas peculiaridades, é também o que a torna um instrumento terapêutico poderoso.
Esperamos que este artigo tenha agregado tanto conhecimento quanto o fez para nós. E não deixe de conferir a seleção de tigelas tibetanas que produzimos para nossa loja online. Lá, você também encontra para venda a almofada, caso o modelo escolhido não inclua.
Namastê!
Milene Sousa – Arte & Sintonia
Fonte:https://blog.artesintonia.com.br/2018/06/28/tigela-tibetana-vibracoes-que-curam/
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