AS SUPER BACTÉRIAS E SUA PREVENÇÃO






O uso indiscriminado de antibióticos pela população anda transformando até as bactérias mais inofensivas em super bactérias! A revista Viva Saúde abordou o tema recentemente, confira alguns destaques da matéria que selecionei para os leitores do Blog VMO:




• A gênese das Super Bactérias X automedicação: Como qualquer ser vivo, as bactérias lutam pela sobrevivência da espécie, vão se adaptando e desenvolvendo mecanismos de defesa cada vez mais sofisticados. O problema é que, com isso, podem neutralizar ou destruir a ação de certos medicamentos. É justamente aí que mora o perigo: os antibióticos – que são armas eficazes de defesa quando bem indicadas – vêm sendo usados indiscriminadamente (incluindo a automedicação), aumentado a resistência bacteriana!




“Gripe é viral (transmitida através de vírus e não bactérias) e não deve ser tratada com antibiótico“, alerta a médica flávia Rossi, diretora-médica do Laboratório de Microbiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).




•A propagação das Super Bactérias: Classificados como “Drogas Sociais”, o uso indiscriminado de antibióticos não afeta somente quem o ingere, mas também todos aqueles que estão ao seu redor! Os agentes infecciosos presentes no organismo de alguém, que fez o mal uso da droga e possibilitou a criação de bactérias resistentes, podem ser transmitidos para o seu meio, contaminando outros. O que pode ou não ocasionar alguma doença e possibilitar ainda a troca de conhecimento (que adquiriu de como derrotar aquele medicamento) entre os microrganismos de outras espécies/natureza/linhagem.




ELAS RESISTEM…




Conheça as principais bactérias que adquiriram resistência a várias classes de antibióticos, inclusive a penicilina. Encontradas em hospitais, nas últimas décadas têm assolado também a comunidade.




• StaphylococcuStaphylococcus aureus – presentes na pele e mucosa do nariz, ocasionalmente, causam infecções simples. Quando adquirem resistência ou migram para outras partes do corpo podem causar desde infecções de pele até pneumonia, meningite, abscessos cerebrais e endocardite (mucosa que recobre o coração).




• Enterococcus – habita o intestino e a genitália feminina sem causar problemas na maioria das vezes. A espécie de enterococcus E. faecium desenvolveu uma cepa resistente ao antibiótico vancomicina, sendo a segunda maior responsável pelas infecções hospitalares, atrás da MRSA. Pode desencadear infecção grave no trato urinário.


• Streptococcus pneumoniae – maior responsável pelas infecções respiratórias na comunidade (como sinusites e pneumonias). Atualmente, crianças até cinco anos podem ser vacinadas (em clínicas particulares) contra sete tipos de infecções provocadas pelo agente.






Cuide-se!


• Evite a automedicação


• Siga corretamente qualquer tratamento médico


• Lave sempre as mãos e, se puder, passe a utilizar o álcool em gel






Postado por Edson Fabrício


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Imagem: reprodução

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